8 | Em busca das minhas doses de felicidade
Há muita felicidade por aí! Eu juro que esse não é um pedido de socorro e muito menos um papo chato de coach que vai te falar para acordar às 04h da madrugada para correr.
Não sei ao certo quando isso começou, mas tenho notado que ao meu redor as coisas ruins andam sempre se sobressaindo às boas. Na conversa do bar, durante o trabalho, em todas as trocas escuto mais dos problemas do que das notícias ou memórias boas.
Talvez eu só tenha reparado nisso, porque me cansei de ficar triste. Por um bom tempo esse ano, mantive-me na inércia do sofrimento (e não me arrependo disso!) Se você é uma leitora assídua dessa newsletter (ou minha amiga) deve saber muito bem os motivos. Mas agora, em junho de 2025, eu escolho sorrir. E tem sido muito melhor assim.
Embora eu entenda que a dor ainda exista, neste momento, quero sentir amor & felicidade. Mesmo que sejam nas coisas mais simples. Por isso, tenho tentado aos poucos trazer a alegria para a minha rotina. E não, eu não estou sempre contente. Mas se eu estou gastando muitos e muitos reais em tratamento dentário, talvez sorrir seja a minha melhor decisão.
Nesse caminho, tenho experimentado algumas atitudes (e tarefas) que me fazem me aproximar mais facilmente dos dias bons. A primeira é ouvir uma música que não só me dá conforto, como me anima. E nesse caso, não escolhi apenas uma, mas um álbum inteiro. Caso ainda não saiba (acho bem impossível) sou a maior fã dos Jonas Brothers que existe. E em maio, o Joe lançou o álbum “Music for People Who Believe in Love”.
As faixas contam um pouco da jornada dele por momentos difíceis e também celebram a felicidade dos bons momentos. Esses dias li um pouco mais sobre como esse álbum está relacionado com o tema de saúde mental. Mesmo que você não goste desse estilo de música, recomendo ler a tradução de Work It Out e My Own Best Friend.
Conto com outros recursos para espantar os pensamentos ruins (e tristes). O exercício físico (quem diria né) tem aliviado minhas emoções e despertado sentimentos de felicidade (principalmente quando termina, brincadeira). E aqui deixo claro que muitas vezes não é preciso se inscrever numa maratona ou na melhor academia do bairro, basta se mexer mesmo. Por anos, eu dancei na minha sala e mantive meu físico e mente em ótimo estado (acho que vou tentar isso de novo).
“Take what's left and build a bridge again
Oh, and I'll take the steps to be my own best friend
And I might be down, but I'm not dead
Oh, and I'll take the steps to be my own best friend”
My Own Best Friend, Joe Jonas
Além dessas duas ferramentas, tenho procurado me apoiar em conversas e pessoas que me fazem bem. Minhas amigas devem ter reparado que tenho me aproximado mais. E geralmente tenho levantado assuntos que nos fazem feliz, como as séries que assistimos “juntas”, os livros que nos levam de uma viagem para outra e as amenidades do cotidiano. Não que eu tenha parado de compartilhar assuntos sérios ou problemas, mas é importante dar um tempinho para cabeça. Para a nossa e a dos outros!
Esse, provavelmente, seja o texto mais sem rumo que já escrevi. Não estou aqui para compartilhar dicas milagrosas ou te vender uma pílula da felicidade. Em momentos em que me sinto muito para baixo, tenho tentado recorrer a essas três alternativas. O que entendi até agora nesse processo é que é perfeitamente natural ficar mal, mas é preciso se levantar antes que seja tarde. Dia a dia regar uma plantinha de esperança em si mesma. É assim que tenho feito!
Obrigada por ler!
Um abraço,
Nic💜
📋Lista da semana*
Sumi no mês de maio. Mas estou de volta para transformar emoções em palavras (confusas, mas minhas).
Essa semana o Iguinho completaria 18 anos de vida. Minha mãe transformou o comedouro dele em um vaso para pequenas plantas. Achei tão lindo! Obrigada, mãe!
Confesso que tava com saudade desse frio. Dizem que as pessoas ficam mais bonitas no inverno e por aqui já tenho sentido esse efeito em mim 💅🏻.
*Um compilado de tudo que passou pela minha cabeça ou pelos meus olhos ao longo da semana ;)
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